Viver em ritmo
Nosso corpo é uma perfeita e completa orquestra!
A consciência é a grande maestrina, mas o ritmo vem do nosso coração.
De cada passo a cada respiração, seguimos o movimento da vida em um ritmo aparentemente invisível mas sempre constante, no fluxo dinâmico da existência de tudo o que vibra. De tudo o que somos e de tudo o que É.
Observar as estações do ano, as marés, os movimentos dos planetas, das árvores e dos animais, comprova a essencialidade do ritmo primordial. O ritmo da vida, da existência.
Tratam-se de compassos indefinidos, complexos de serem identificados, mas fundamentais para nossa caminhada nessa terra que pertencemos.
A orquestra da vida, de cada órgão, contração muscular, reprodução celular ou frequência cerebral, precisa de um compasso. Direcionamos a nossa consciência como responsável por cada um desses ritmos, mas profundamente suscetível às lembranças, traumas e memórias que ela vivencia.
Essa consciência influenciada pela experiência de caminhar, acaba por levar compassos ao nosso coração, que muitas vezes estão desarmônicos ao nosso estado de equilíbrio físico, emocional e mental.
Chamamos essa leitura de coerência cardíaca, medição em que observamos a harmonia entre mente e coração.
A nossa capacidade de adaptação aos ritmos da natureza, acaba por ser influenciada também pelos ritmos da rotina, do trabalho, dos pensamentos e ideias, convívio social, medos, alegrias, conquistas e perdas. Mudamos, adaptamos e influenciamos todo nosso organismo constantemente, e por isso, somos capazes de mantermos a harmonia e coerência entre corpo e mente que tanto buscamos.
Para que isso aconteça, a eterna vigilância acaba por ser uma máxima para a vida. Podemos encontrar esse ritmo do equilíbrio, quando nos abrimos para entendermos cada uma dessas experiências que marcam constantemente nossa consciência, e como lidaremos e integraremos cada uma delas. Encontramos também, ao compreendermos a dinâmica da natureza e como nos conectarmos a ela e às energias que regem cada momento da nossa caminhada.
Para nos sintonizarmos a essa dinâmica, assim como à integração das nossas vivências, usamos a terapia sonora entre muitas outras terapias integrativas existentes.
Esses instrumentos terapêuticos representam, trazem, induzem e traduzem os ritmos naturais em nosso corpo para que possamos acessar o nosso máximo potencial de coerência entre corpo, mente e emoção.
Cada um com sua devida influência rítmica e frequencial, os instrumentos nos conectam com a nossa origem, nossa ancestralidade, a força interior e a capacidade que temos de nos adaptarmos, curarmos e equilibrarmos para todas as experiências e decisões de nossa vida.
